"Perdi-me dentro de mim Porque eu era labirinto E hoje, quando me sinto, É com saudades de mim."

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Ouvir


OUVIR

Texto de Ederson Ribeiro Costa



Há gritos...palavras, atos...ecos e um bater de coração abafado, longínquo...
Você consegue ouvir?
Tape os olhos, os ouvidos, a boca...é só sentir...o silêncio.

 

3 comentários:

  1. Então, é como a canção do Roberto Mendes, "Vila do Adeus":

    Histórias que não contam mais
    Quando o barco perde a praia
    Quando tudo diz adeus
    O céu desmaia, a luz do dia não raia
    Pois se apaga a luz do céu
    A dor se espraia feito pé-de-samambaia
    E antes que a noite caia
    Apaga a lua
    E a saudade então flutua
    Como um bólido luzente
    E dentro dela a gente vai...
    Histórias que não voltam mais

    Quando os lenços cortam os laços
    Num definitivo adeus
    Nenhum abraço, nenhum sol nos olhos baços
    Nem um traço, nem um véu
    Apenas o silêncio e o som de Deus
    Só o silêncio
    E o som de Deus...

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  2. É, meu amigo, Drummond estava errado: a poesia não é incomunicável, você é prova disso! Abraço!

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  3. Mas talvez Drummond, no seu trabalho funesto como funcionário público pra que pudesse pagar as mazelas das delícias de ser poeta... talvez Drummond estivesse esquecido que duas vontades sempre se comunicam...
    Mais que a prova de "reconhecer" um amigo, um irmão da poesia (que hj o Google nos favorece) é o próprio Drummond, vogando agora em outros ares, fazendo o espaço largo de nossas vontades pela boa palavra acontecer...
    Não existe o acaso, e a poesia é prova disso!
    Amplexos! =D

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