"Perdi-me dentro de mim Porque eu era labirinto E hoje, quando me sinto, É com saudades de mim."

terça-feira, 15 de junho de 2010

Carta a um amigo (Fragmento) - O Caminhante III

Texto de Ederson Ribeiro Costa


Orgulho-me de você querer amar até o ultimo limite... só que amar não tem limites e infelizmente achamos que tem, colocamos limites, o amor derruba essas barreiras e então nos desesperamos...e as barreiras no chão liberam lascas, que as vezes nos acertam e nos machucam, e fica tão difícil caminhar por onde tem lascas de limites derrubados pelo amor...temos medo, gera tristeza...por isso que o fim do amor é o próprio amor... não exige e nem cobra nada, ama porque ama. 
Uma vez aprendi, da maneira mais dolorosa e escrevi em uma das minhas poesias que:
 





Então, errar se torna fútil,
Perdoar desnecessário
E refazer-se ineficaz
Pois o que há em mim é amor,
E isso é perfeito!





Drummond diz que amor é primo da morte e amigo da loucura, que é dado de graça, semeado no vento e foge a qualquer regulamento...Traduzindo, o amor não tem limites e vence qualquer barreira, não cobra nada em troca e não espera que nada venha...Simplesmente ama.

2 comentários:

  1. Muito profundo, realmente vivemos e morremos somente para isso: amar

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  2. É, Jeferson, nem sempre nesta ordem, as vezes mais morremos que vivemos, mas amar é o objetivo final. Abraço!

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