(Fragmento)
Um raio
Fulgura
No espaço,
Esparso
De luz;
E tremulo,
E puro,
Se aviva,
Se esquiva,
Rutila,
Seduz!
Fulgura
No espaço,
Esparso
De luz;
E tremulo,
E puro,
Se aviva,
Se esquiva,
Rutila,
Seduz!
À arte que Gonçalves Dias viu.
Onde e por que a fada da arte que transforma me esqueceu, sinto-me o mesmo, cadê a tal transmutação?
Só vejo o esquivo dentro de mim...será que fora vejo e sinto também? Ou será que eu o estou criando?
Cadê a arte pra me aliviar o coxo do coração que anda mancando de tanto peso e tanta dor?
Por onde anda você que é rútila...só vejo a escuridão...cadê os refletores...cadê a platéia que eu seduzo e me seduz?
Seduz o brilho que alivia o esquivo da transformação? Não!
Fevereiro de 2002
Idealità e materialismo (1911), di Giulio Monteverde.
Sim, está criando!
ResponderExcluirSe dói é porque está transmutando!
Sê raio!
Que de longe é luz cortando o infinito.
De longe é bonito!
Mas perto é comunicação
O céu beija a terra
O estrondo é explosão
A terra não esquiva
Antes com carga negativa
Agora em si encerra
O equilíbrio da manifestação.
Acho que este encontro vai dar poesia...
ResponderExcluirSim, e quando o encontro se fizer transcreva-se e transcreva-nos em seguida, nem que tenha de parafrasear Vinicius de Moraes: "A Brusca Poesia da Minha Trovoada", hehehe...
ResponderExcluirExcelente final de semana, e dias bem mais vívidos, caro amigo!
Sim, transcreverei...e...enquanto isso farei um esboço! Viverei, meu amigo, viverei!
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